domingo, 21 de novembro de 2010

Na Escola de Maria, Mãe do Novo Homem

"A Devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na Escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: Fazei o que Ele vos disser (Jô 2,5). E, como outrora em Caná da Galiléia, encaminha ao Filho as dificuldades dos homens, obtendo dele as graças desejadas. Rezemos com Maria e por Maria: ela é sempre a Mãe de Deus e nossa" (Papa João Paulo II).

Quando me deparei com estas palavras do Santo Padre eu compreendi que: Eu sou filha da Casa de Maria! Ela me acompanha, me orienta, me forma e me ajuda cada vez mais a entender que sendo formada por ela eu me assemelho, cada vez mais a Jesus, porque Ele foi formado na Escola de Maria.

Na Escola de Maria aprendi o que é adorar a Deus. Maria, aos pés da cruz foi a pessoa humana que soube oferecer a Deus o ato de adoração mais perfeito. Ela ofereceu a pérola preciosa do seu coração que era Jesus. Entendi ali, aos pés da cruz, com Maria, que adorar é reconhecer os direitos soberanos que Deus tem sobre nós. Jesus era seu filho amado, seu único filho. Seu coração de Mãe sofreu ao ver todo o seu sofrimento, porém, Ela entendeu que se fazia necessário que os desígnios de Deus se cumprisse na vida de seu Filho e de toda a humanidade. Embora seu coração estivesse traspassado pela dor, ela sabia que era necessário. Reconheceu os direitos de Deus sobre toda aquela situação.

Na cruz, Maria, ofereceu o maior ato de amor a Deus oferecendo também os eu filho. Adorar é amar a Deus com todas as suas forças, mesmo quando eu não sou capaz de entender tudo o que me acontecesse, mas na certeza de que Deus está no controle de todas as coisas, na certeza de que Ele me conhece e sabe o que é melhor para a minha vida.

Na cruz aprendi com Maria que eu não posso desistir, que eu preciso ir em frente, sem desanimar, sem perder a esperança. Entendo hoje: quando os ventos das tentações desencadeiam contra mim, olho para a estrela, invoco Maria. Quando me vejo sacudida pelas ondas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olho para a estrela, invoco Maria. Se a cólera ou a avareza ou a cobiça assaltam a frágil barquinha da minha alma, ergo os olhos para Maria. Se acabrunhada pela enormidade das minhas faltas, se começo a ser absorvida pelo abismo da tristeza e da desesperança, penso em Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, penso em Maria, invoco a Maria. Jamais sai Maria dos meus lábios, jamais fica Maria longe do meu coração. Seguindo-a, sei que não transviarei, invocando-a, não me desesperarei, contemplando-a, não errarei. Por ela amparada, jamais cairei; sob a sua proteção, nenhum mal me causará o inimigo. Guiada por ela, nunca me cansarei; se ela for propícia, chegarei por certo ao porto.

Oferecer minha vida a Jesus pelas mãos de Maria foi o caminho e o itinerário que encontrei para configurar-me cada vez mais a Jesus. Aprendi isto com São Luiz Monfort no seu livro do Tratado da Devoção a Maria. Assim ela me ensina a assumir o Senhor como meu único amor, minha única riqueza e meu único querer. Eu sou Filha da Casa de Maria!

Verinha
Comunidade Canção Nova

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