segunda-feira, 9 de junho de 2008

Namoro: Como Entender o Outro?


Na semana dos Namorados, esse pequeno texto de uma psicóloga da Comunidade Canção Nova, nos ajuda a entender e mais amar aquele com quem nos relacionamos, aproveite!

Uma das nossas maiores riquezas são as diferenças! No repertório do nosso Criador não há chance de repetição! Cada pessoa é uma pessoa, cada homem é único, cada mulher é única. E Deus nos quis fazer sexuados: masculino ou feminino. Aqui já começam nossas diferenças e também nossas riquezas, pois à medida que as diferenças se evidenciam o aspecto da complementaridade sobressai. E como sempre gosto de ressaltar: nossa felicidade reside em estar com o outro, em servir e amar o outro.

A sexualidade vai além do aspecto corporal: há um “modo masculino” ou um “modo feminino” que revelam comportamentos específicos de projetar o mundo, de agir, de pensar, de enfrentar a vida; portanto, cada célula do organismo da pessoa traz o selo do seu sexo. Desde o aspecto físico e fisiológico, isto é, o funcionamento do organismo, até o aspecto psicológico a mulher é diferente do homem: sempre mais delicada e com constantes alterações hormonais. O que influencia consideravelmente em seu funcionamento psíquico, pois somos uma unidade e existe uma interação entre a dimensão biológica e a psíquica.

Tendo isso em conta, podemos perguntar-nos quais são as diferenças psíquicas fundamentais entre o homem e a mulher. Mas antes convém saber que isso não se trata da presença ou da ausência de características diversas, mas de variações de intensidade e de tonalidade.

O maior interesse da mulher dirige-se essencialmente aos seres vivos porque é essencialmente materna. Essa característica a leva a se preocupar mais com os outros do que com ela mesma, possuindo capacidade maior de resignação. Sente-se feliz fazendo o outro feliz.

A mulher, em sua sensibilidade, também quer ser protegida pelo homem, deseja sentir-se a pessoa mais importante na face da terra para o seu amado; por isso, em muitos casos, provoca ciúmes para ver a reação do amado e perceber se realmente é amada.

Ela deseja ser respeitada como pessoa considerando suas habilidades, inteligência, profissão e também na vivência da sexualidade, mesmo no momento em que vivemos no qual se instiga a liberalidade sexual. Na maioria das vezes as relações sexuais ocorrem já no namoro – não porque a mulher assim o deseja, mas por pressão do namorado, por medo de perdê-lo ou pela pressão da sociedade que incentiva a luxúria.

Então podemos deduzir que a mulher não é igual ao homem. Homem e mulher são complementares um para o outro. O homem não é plenamente homem sem a presença da mulher, nem esta é totalmente humana sem o complemento do homem. Homem e mulher foram criados como seres correspondentes um ao outro. É o outro que nos completa, que nos complementa. Por isso viva a diferença!

Foto
Mara S. Martins Lourenço
maralourenco@geracaophn.com
Psicóloga e Membro da Comunidade de Aliança Canção Nova

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