Eu gostaria de falar sobre a força que Deus nos dá
nesta vida, na nossa caminhada. O que Deus mais deseja é que sejamos pessoas
cada vez mais humanas e felizes. Nós vivemos, hoje, uma enfermidade coletiva.
Estamos doentes por causa de alguns 'vírus' e vamos contagiando os outros: o
'vírus' da solidão, de desesperança, do desânimo, da depressão. Vivemos também
o contágio da normalização do pecado. Deus nos fez para sermos livres, para
sermos sadio, mas estamos nos contentando com a situação de enfermos.
“Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço. O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça” (Rom 6,12-14).
Eu recebo muitas perguntas como "Padre, isto é pecado?" As pessoas só querem saber o que é ou não pecado, mas o que elas precisam é ter consciência da escravidão das paixões. Paixão pelo poder, pelo dinheiro etc. Falamos tanto e ficamos escandalizados com relação à prostituição, mas nos prostituímos com poucas coisas, somos escravos de coisas muito menores.
“Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço. O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça” (Rom 6,12-14).
Eu recebo muitas perguntas como "Padre, isto é pecado?" As pessoas só querem saber o que é ou não pecado, mas o que elas precisam é ter consciência da escravidão das paixões. Paixão pelo poder, pelo dinheiro etc. Falamos tanto e ficamos escandalizados com relação à prostituição, mas nos prostituímos com poucas coisas, somos escravos de coisas muito menores.
O homem vive uma constante luta contra o pecado. Nossa vida é
luta desde o momento que acordamos até quando vamos dormir. Jesus não foi
tentado apenas no deserto, mas constantemente. A palavra diz que quando Ele
venceu a tentação no deserto, o demônio partiu “até uma outra
oportunidade”.
O demônio é sutil, ele se disfarça na beleza, na paixão para
nos seduzir. O pecado se mascara de algo bom, porque, se ele fosse mostrar a
verdadeira face, você não cairia nele. Nós estamos vivendo na lei da
normalidade, tolerantes com as imundícies no mundo. Ficamos resistentes à graça
e aceitando as anormalidade do mundo.
Nós estamos vendo, por exemplo, a onda de
violência nos estados e ficando acomodados. Não adianta colocar a polícia para
repreender, pois a violência tem gerado mais violência. Qual o problema? O
problema destes atos bárbaros da sociedade está na família. Recupere a família
e o seu papel na sociedade, e as coisas vão ficar bem.
A maior força do inimigo é, justamente, nos
introduzir na lei da normalidade. O que você foi assimilando na sua vida que
pertence aos pagãos? Nós sabemos que o mundo paganizou as datas cristãs. A
Páscoa foi paganizada com o coelho da Páscoa, o chocolate. O Natal foi
paganizado com o Papai Noel. O dia de Nossa Senhora Aparecida foi paganizado
com o Dia das Crianças. Nada contra as crianças, nada contra o Papai Noel, mas
estamos falando do mundo paganizado que entrou em nós e hoje aceitamos todo
este consumismo como normal.
Nós não devemos temer a queda de número de
católicos no país. O passo que devemos dar, no nosso país, é sairmos da
condição de simpatizantes de Jesus para discípulos d'Ele. Neste Ano da Fé não
há espaço para os simpatizantes.
Pe Reginaldo Manzotti
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