sábado, 19 de setembro de 2009

O Arcebispo de Juiz de Fora Fala Sobre as Novas Comunidades


“Eu tenho convicção que as novas comunidades estão sim correspondendo àquela palavra do Santo Padre”.

Com esta afirmação, o Arcebispo de Juiz de Fora (MG), Dom Antônio Gil Moreira
, recorda o Papa João Paulo II, na Festa de Pentecostes de 1988, quando declarou que as novas comunidades são a “nova primavera suscitada pelo Espírito”, e comenta a atuação das novas comunidades no Brasil.
Neste sábado, 19, Dom Gil vai celebrar a Santa Missa no Encontro das Novas Comunidades, que acontece na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e enfatiza como as novas comunidades representam um novo vigor para a Igreja.

“As novas comunidades tem um espírito muito bom, não são fechadas, não são paralelas e, nisso, está o sinal de Deus. E devem estar sempre abertas, humildemente, para receber as instruções da Igreja”.


O Arcebispo de Juiz de Fora comenta ainda como as novas comunidades brasileiras tem contribuído para a reevangelização da Europa: “Quando a gente vai à Europa e encontra novas comunidades brasileiras evangelizando a Europa, a gente fica, primeiramente, muito agradecido e entusiasmado e, depois, como que assustado pelos mistérios de Deus”.


Ao relatar sobre sua experiência pastoral junto às novas comunidades, tanto como bispo auxiliar de São Paulo, depois bispo diocesano de Jundiaí (SP) e, agora, à frente da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil ressalta que observa um considerável crescimento destas comunidades e não só da
RCC, mas também dos novos movimentos. “Os novos movimentos inspiram, de fato, uma espiritualidade forte. A gente vê verdadeiras conversões através desses novos movimentos. Falando da RCC, a gente observa o bem que esse movimento tem feito”.


“Alguém podia dizer: ‘mas há problemas’. E qual o lugar onde não há problemas? O problema não significa que o conteúdo, o fundamento esteja errado”. Com esta declaração, o Arcebispo de Juiz de Fora afirma que os problemas nas novas comunidades existem como em outros organismos da Igreja, mas não se pode negar que constituem uma força evangelizadora da Igreja. “

Por isso, eu tenho dado meu apoio a todos os movimentos dentro da unidade católica”, complementa.


Dom Antônio Gil Moreira

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